Gestores discutem no Luena a Estratégia sobre projectos Agroalimentar

Os gestores da área agrícola discutiram, ontem, no Luena, capital da província do Moxico, o plano sobre consulta pública para a elaboração da Estratégia Nacional de Reconversão dos Sistemas Agroalimentares em Angola, para o período 2026/2035.

O evento, que contou, igualmente, com a participação das províncias do Cuanza-Norte, Malanje, Lunda-Sul, Lunda-Norte e Moxico Leste, discutiu temas ligados à construção de sistemas agroalimentares, metodologia de consulta pública e o reforço da governação do sistema agroalimentar no país, segundo avançou o portal J.A Online.

Na abertura do workshop, a vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, Elizabeth Ayala, disse que a agricultura não representa apenas uma actividade económica, sublinhando que ela deve ser vista como chave do desenvolvimento sustentável e uma fonte inesgotável de novas oportunidades para as famílias.

“É neste quadro que estamos a realizar as consultas públicas na região Centro, Norte e Leste do país para a recolha de contribuições e a elaboração da Estratégia Nacional de Reconversão dos Sistemas agroalimentares em Angola”, disse.

Segundo a governante, o projecto vai permitir o reforço da segurança alimentar e nutricional, além de promover a inclusão dos meios de subsistência.Na sua óptica, a consulta pública deve ser vista como uma oportunidade para analisar o que foi feito e sugerir as melhores práticas, bem como traçar as linhas para a elaboração da melhor estratégia agroalimentar capaz de combater a fome, reduzir a pobreza e promover a segurança alimentar no país.

Elizabeth Ayala afirmou que na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana realizada em Kampala, Uganda, a 11 de Janeiro de 2025, os Estados-membros reafirmaram o seu compromisso com o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África (PIDAA), para o período de 2026-2035.

“Esta decisão desperta a urgência de renovar os esforços dos Governos para a promoção de sistemas agroalimentares resilientes, inclusivos e sustentáveis, como um pilar essencial para o desenvolvimento de África”, sublinhou.  

A governante considerou fundamental o envolvimento e engajamento no processo de todos os actores do sector agroalimentar, desde os pequenos produtores, empresários agrícolas e a sociedade.

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