A gigante química chinesa Befar Group (Binhua) deu início a um projecto de cloro-álcali de US$ 500 milhões na Zona Industrial de Sokhna, no Egipto, segundo avançou o portal zawya.
O projecto, localizado dentro do parque industrial da TEDA-Egipto, terá uma capacidade total de produção de 100.000 toneladas, disse a SCZONE em um comunicado à imprensa.
O comunicado afirma que o projeto está sendo desenvolvido em duas fases, cada uma cobrindo 200.000 metros quadrados (m²), com US$ 300 milhões alocados para a primeira fase e US$ 200 milhões para a segunda.
A construção da primeira fase deverá ser concluída em 18 meses.
De acordo com o comunicado, a instalação deverá se tornar a primeira planta química verde do Egipto, contando com uma mistura de energia eólica e solar, eletricidade e gás natural para gerar vapor para suas operações.
Waleid Gamal El-Dien, presidente da SCZONE, disse que o projecto deve criar cerca de 800 empregos e contribuirá para a substituição de importações e a localização de indústrias estratégicas.
“Este projecto faz parte de um sistema integrado de extração de minerais da água do mar, incluindo a produção de bromo e outras indústrias de apoio e alimentação”, acrescentou.
Yinghui Cai, vice-presidente do Befar Group, elogiou o apoio da SCZONE, TEDA-Egypt e parceiros do projecto, observando que o grupo atualmente exporta para mais de 100 países e ocupa posições de liderança no mercado chinês de produtos como cloreto de alila, tricloroetileno e soda cáustica.
O acordo do projecto foi assinado durante a viagem de promoção de investimentos da SCZONE, à margem do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), em setembro de 2024.
