
Criado em Janeiro deste ano, o projecto tem como objectivo influenciar a sociedade a solidarizar-se com os petizes vivendo com doenças mentais e necessidades especiais, genéticas e não genéticas, face a discriminação e exclusão de que são alvo, segundo avançou o portal Angola Press.
A informação foi dada hoje à ANGOP, pela presidente e mentora do Projecto na província, Stela Ngunza, realçando que a iniciativa passa por buscar apoios morais e institucionais das famílias e de organismos públicos e privados, a favor das crianças autistas, hiperactivas e albinas.
Stela Ngunza reiterou que estudos dão conta que o autismo, a hiperactividade e o albinismo, são condições congénitas que carecem de atenção especial, daí que a sociedade e as famílias são chamadas a viver as dificuldades que as pessoas portadoras das mesmas, para que elas sejam e se sintam socialmente úteis.
Por esse facto, precisou que apesar de pouco tempo da sua existência, a Cor Angola vem realizando palestras de sensibilização nas escolas, igrejas e nas comunidades, bem como promovendo sopa solidárias para as pessoas especiais, sobretudo as desfavorecidas, com vista a despertar e mobilizar a sociedade, pais e encarregados de educação a se compadecer com as mesmas.
Acrescentou que o Projecto tem a vertente de formação, divulgação e ajuda humanitária e tem como lema “Cor Angola pintando um sonho”, cujas acções se consubstanciam essencialmente na promoção da inclusão social das pessoas com perturbações mentais e dos pais na sua defesa.
Actualmente a Cor Angola faz o acompanhamento de 45 crianças, entre autistas e hiperactivas, na cidade de Malanje e bairros periféricos, mas o cadastramento e a busca de apoios prosseguem.
O projecto conta com 25 membros filiados e alguns não filiados que abraçam a causa e prestam a sua solidariedade, incluindo estudantes dos cursos de sociologia, psicologia e filosofia do Liceu Nicolau Gomes Spencer, que se dedicam ainda ao estudo da vida dos petizes com doenças de fórum mental.