Rômulo Mucasse recordou que o projecto, inaugurado pelo Presidente da República, há cerca de um ano e meio, é hoje um dos principais activos do sector Diamantífero, sendo que junto com a Sociedade Mineira de Catoca perfazem 89 por cento da produção nacional, segundo avançou o portal J.A Online.
O gestor reconhece os grandes desafios do sector, relacionados com a oscilação de preços no mercado diamantes, depois “sinais animadores” que, de Janeiro a Março deste ano, esboçaram “uma recomposição”, marcada por “preços bem melhores, comparados com os registados até ao fim de 2024”.
O responsável sublinhou que a alteração do cenário justificou a necessidade de ajustamento do programa de comercialização de toda a produção, incluindo a que transitou do ano passado, devido à “retracção no mercado atrelado ao preço”.
Mucasse referiu que as realizações da empresa no mercado há menos de dois anos permitiram terminar o ano 2024 com um balanço ” bastante positivo e animador” ao contribuir com “43 porcento de toda a produção de diamantes do país.”
Entre as principais metas para 2025, o director-geral destacou a “reestruturação do aspecto fisiológico mineiro e qualidade das reservas.” A estratégia visa criar pressupostos indispensáveis para a sua certificação e fortalecimento das bases de sustentação do projecto da mina a longo prazo.
Rômulo Mucasse elencou ainda a optimização da central de tratamento, a ser apetrechada com vários equipamentos , na perspectiva de dotar a mineradora de uma segunda linha de produção até ao fim deste ano.
Internamente, as estruturas que trabalham na organização para a empresa reunir todos os requisitos legais exigidos a fim de obter certificação da norma ISO, em vários níveis.
No campo da responsabilidade social, a SML investiu USD 15 milhões para gizar a construção de uma vila residencial destinada ao realojamento condigno de 300 famílias, transferidas da zona concessionada para a exploração de diamantes.
Os itens do projecto residencial abarcam também a edificação de lojas, escola, hospital, campo polidesportivo, esquadra policial, sistemas para o fornecimento de energia eléctrica e água, e extensas áreas para o fomento de Agricultura e Pesca. Com esta última iniciativa, o Luele pretende preservar a tradição local, garantir base sólida de sustentação das comunidades, através de apoios com imputes para o cultivo e desenvolvimento da pesca.
Depois de promover ciclos de capacitação/qualificação o Luele empregou 48 jovens dos mais de 100 que foram formados. A empresa prepara condições para abrir um centro de formação/instrução de jovens além de instalar moageiras a fim de facilitar o processamento de fuba.
