
A exposição tem a curadoria de Leonardo Thomas, que informou que depois da inauguração, na passada quinta-feira, a mesma fica aberta ao público até ao dia 23 de Maio, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, segundo avançou o J.A Online.
“A ‘Luanda Photo Walk’ contou com o apoio da UNAP e pretende abrir espaço para futuras edições, formações e parcerias com instituições culturais nacionais e internacionais”,sustentou o curador da exposição.
O projecto plataforma internacional Unpublished Africa retrata e tem como missão celebrar o olhar autêntico de fotógrafos africanos e as histórias visuais escondidas nas ruas das grandes cidades do continente.
Leonardo Thomas frisou que nesta estreia oficial do projecto em solo angolano, a exposição colectiva reúne obras produzidas durante sessões abertas ao público. As mesmas foram realizadas ao longo dos últimos meses, em que fotógrafos amadores e profissionais caminharam juntos por diferentes bairros de Luanda, captando imagens que contam a cidade por dentro, com suas contradições, beleza, ritmo e resistência.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o curador disse que foi muito difícil, mas para quem tem objectivos e vontade, tudo é possível.
“Todos que estão nesta exposição colectiva são os fotógrafos que participaram da caminhada fotográfica, que foi em Novembro de 2024”,informou.
O Luanda Photo Walk mais do que uma simples mostra artística, propõe uma reflexão profunda sobre a autoria, a valorização do trabalho criativo e o papel da fotografia como ferramenta de memória e transformação social.
A iniciativa surge num momento importante para o reconhecimento da fotografia enquanto expressão artística e documento histórico em Angola.
O fotográfo Adalberto Mucanda está feliz por ter participado numa colectiva. O jovem deslocou-se de Benguela para poder apresentar trabalhos autorais.
“Tudo está a correr como almejamos desde o ano passado. Nós já tinhamos planificado esta exposição, a caminhada pela cidade de Luanda desde as zonas urbanas às suburbana. Graças a Deus estamos aqui para poder expor as nossas fotografias”, realçou.
No outro lado, Álvaro Ica explicou que o sentimento é enorme em fazer parte desta colectiva. “Foi uma caminhada super incrível. Está a ser boa esta troca de experiências na minha primeira exposição. Tenho aqui patente duas fotografias, uma retrata a caminhada de uma mulher zungueira e outra a passagem aérea da Pedonal do Prenda”,rematou.